domingo, 7 de fevereiro de 2010

Almas em Silêncio

Possui teu poema certo grau de tensão, de paixão dorida, frustração, mágoa, tristeza, enfim de terna recriminação a alguém. Carece ele, todavia, de um patamar maior de realização literária.
Comece a reescrevê-lo e entenderás.
Faltou-nos, confessamos, lê-lo com mais vagar.
Trata-se portanto de comentários esparsos nossos, fundados na emoção de uma ou duas leituras; não expressam portanto o labor metódico da pesquisa e leitura posteriores.
As observações feitas apenas traduzem a nossa visão pessoal da Arte; nada mais. Sem maiores pretensões...
Analisamos os trabalhos como leitores comuns, não como especialistas; externamos somente impressões de leitura, jamais juízos críticos.
Mas somos poucos e os versos, muitos...
Se erramos nos juízos é por excesso, jamais por omissão. Opinamos demais, vamos além das fronteiras que separam a elegância do silêncio das almas. Paciência.
Porque entendemos que o escritor simboliza a eterna busca da glória; para esses então, e só para esses, escrevemos e escreveremos.
Nossas considerações apenas refletem um alerta sadio aos verdadeiros críticos literários, que hão de vir; nada além de uma leve referência, que os ajude no seu denso percurso analisando obras e autores. Esse nosso 'Gostei, porque...' ou 'Não gostei, porque...' nenhum outro mérito possui, cremos.
(Possivelmente esses críticos já se acham entre os senhores...)
Este esboço se compõe de impressões apenas, que relatamos segundo nossa turva visão.
...Porém belo, rico e maduro é o teu poema, exortando-nos a viver plenamente. Elogios justos, embora superficiais, dos comentaristas.

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