domingo, 7 de fevereiro de 2010

Maviosas Ilusões

Em meus 62 anos, assimilei muitas coisas importantes. Aprendi que a vaidade humana, por exemplo, não possui fronteiras nem idade. E por inúmeros e excelentes sites de poesia transitam, lógico, nossas irrefutáveis excentricidades.
As pessoas jamais aceitam críticas humildemente. Já pensaram se tivéssemos aqui, neste espaço democrático, o poder de deletar não só os comentários desairosos, como também quem os fez?!
Seria um poder perigoso, porque perderíamos a exata noção do nosso valor ou sequer chegaríamos a admitir nossas falhas literárias, visto que a priori usaríamos esse poder para vaderetrar o incômodo comentarista.
Os falsos elogios, que tanto nos enlevam e acomodam, impedem-nos de ver a perfeição, que só se mostra se ou quando usamos nossos mil olhos críticos, e não os dois olhos comuns, diários, ilusórios.
Os escritores, em geral, ao pedirem que os comentem, visam na verdade a que os elogiem, e nunca que os critiquem.


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Tais observações apenas traduzem minha visão pessoal da Arte; nada mais. Sem maiores pretensões...
Basta de grandiosas eloquências.
Analiso os trabalhos como leitor comum, não como especialista; externo apenas impressões de leitura, jamais pareceres acadêmicos.
Pobre é o crítico que afirma apenas: Gostei. Detestei. Logo sou pobre. No entanto sincero.
Após a leitura de vários autores, em diversos sites, vejo um saldo promissor: seu português já é impecável e eles continuam se aperfeiçoando na vida e na arte.
E: publiquem todos os poemas, exponham-nos ainda que com medo. Funciona!
Pois maior que o seu mundo é o Mundo. Mudem de assunto, ousem temas mil, ampliando-os, multiplicando-os e dando-lhes mais complexidade. Cresçam esteticamente!
Talvez porém seja a hora de pararem de escrever e começarem a reler, reescrever, rasgar, rasgar, rasgar...


Alertem-me por favor sobre qualquer tipo de erro. E obrigado por me lerem!

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