domingo, 7 de fevereiro de 2010

Nenhum milagre à vista

Há algo errado não com a Poesia, que cumpre suas metas, mas com os homens, que até se sensibilizam com ela mas continuam homens.
Humildemente repito o que alguém disse de Manuel Bandeira: "...e viveu em constante estado de poesia". Como Mário Quintana.
São tantas as bênçãos, não diárias, porém minutais, que deveríamos estar sempre orando --- não importa se ateus, agnósticos ou fiéis. A luz, o alimento, o calor, o agasalho, a convivência, as notícias, a nossa capacidade de entender as notícias, de fugir delas; as crianças, seus risos, os pequenos gestos de candura, os grandes livros e filmes, a Internet, a saudade...
Por que somos tão imutavelmente canalhas?

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